Retalhar encerra ano com narrativas de sucesso socioambiental

Atores econômicos importantes contaram com os serviços da empresa B para iniciar a logística reversa de seus resíduos gerando impacto social positivo

Há sete anos solucionando problemas ambientais com valor compartilhado, a Retalhar encerra 2020 com narrativas de sucesso socioambiental. 

Ao todo, foram 20 toneladas de uniformes profissionais reciclados, que, em vez de serem destinados a aterros sanitários e gerarem gases do efeito estufa, retornaram para a cadeia de produção como matéria-prima valiosa. Atores econômicos importantes como o iFood, Palmeiras e Puma contaram com os serviços da empresa B para iniciar a logística reversa de seus resíduos gerando impacto social positivo.

Os resultados mostram que, apesar do ano desafiador, é possível fazer a diferença por um mundo mais circular e com histórias de impacto, como a de cooperativas de costureiras beneficiadas e da população em situação de rua que foi acolhida por parcerias com empresas, ONGs e sociedade civil.  

Atores importantes do mercado estão aderindo à logística reversa 

Por meio da reciclagem de resíduos de grandes geradores, a empresa B realizou a logística reversa para atores importantes do mercado. Este ano, o iFood foi um deles. A empresa líder latino-americana do setor de entrega de comidas decidiu dar um passo além e reaproveitar mochilas de delivery após o fim de sua vida útil. 

A iniciativa evitou que mais de 20 mil mochilas fossem descartadas incorretamente ou enviadas para aterros sanitários, gerando segunda vida para os resíduos têxteis e renda compartilhada para cooperativas de costureiras. Ao canal do iFood, as costureiras Maria Rosalina e Herculânia Maria relataram como se sentem felizes em trabalhar em prol da sustentabilidade obtendo renda para si próprias com a possibilidade de conciliar a atividade com os deveres familiares. 

Outros atores importantes que colocaram a logística reversa em prática em 2020 foram o Palmeiras e a Puma. Em parceria com a Retalhar, o clube esportivo e a empresa de design atlético entregaram 2 mil cobertores para instituições filantrópicas e pessoas em situação de vulnerabilidade social reutilizando uma tonelada de uniformes.

Menos poluição, mais histórias de impacto

Além de reduzir os impactos ambientais da demanda por aterros e da emissão de gases do efeito estufa, a iniciativa gerou histórias impactantes e acolhimento para pessoas como o camelô Fabiano e seu filho pequeno, que vivem em uma ocupação e foram beneficiados pela ação do time de futebol e da empresa alemã de equipamentos desportivos. 

O Makro, Bradesco, Leroy Merlin Brasil, C&A, Heineken, Nubank

e Ajinomoto também são exemplos da longa lista de empresas que já contaram com os serviços da Retalhar para dar um passo em direção à economia circular. 

Para o CEO da Retalhar, Jonas Lessa, a tendência é que iniciativas semelhantes sejam cada vez mais estimuladas e validadas por grandes empresas, já que, segundo ele:

“No mundo corporativo, muito se fala sobre a importância do colaborador ‘vestir a camisa’ e incorporar os valores da marca, mas ao menor sinal de desgaste, esta camisa é queimada, findando muitas oportunidades sociais e gerando poluição ambiental imediata. A sociedade, que consome e assim sustenta as grandes marcas, não aceitará mais a incoerência entre discurso e prática. É necessário que as empresas vistam a camisa do valor compartilhado.”

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